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  Jesus, Utopia Coletiva ou Emanuel (Deus Conosco)?

Jesus, Utopia Coletiva ou Emanuel (Deus Conosco)?

Para muitos de nós, o Senhor Jesus continua sendo apenas um “bombeiro”, que apaga o fogo quando as labaredas tornam-se insuportáveis, um “guarda-noturno” que vela pelo nosso sono, espantando os impertinentes filhos das trevas, um “médico” sempre pronto  a nos socorrer e tirar nossas dores, ou até mesmo alguém que viveu há 2.000 anos e cuja vida e feitos impressionaram profundamente a alma e o intelecto humano, e como tal a vida vai sendo levada.

Aparentemente,  Jesus é alguém “presente” atrás das cortinas, cuja presença só é sentida pelo balançar das mesmas.

Insistimos em tratar Jesus apenas presente em outra dimensão, longe e alcançável apenas com nossos pensamentos e sentimentos. Uma pessoa que se foi, mas cuja vida impactou o destino de todas as  gerações e existência humana.

Creio que o segredo e a diferença entre a manifestação de milagres em nossos dias e vidas é simplesmente consequência da vida de intimidade com Ele.

Nós clamamos por Jesus, fazemos a sua vontade, adoramos, exaltamos e glorificamos seu ser, mas nos comportamos como se Ele não estivesse presente, palpável, entre nós. É como se falássemos dEle mas não com Ele.

Ao cultuá-Lo devemos ter a certeza insofismável de que sua presença é real, não etérea. Nosso relacionamento e atitude para com Ele não pode assemelhar-se ao assistirmos um evento televisivo em tempo real, ou seja: sabemos que é verdadeiro, mas não podemos tocar, interagir, sentir cheiro ou textura, tal qual uma flor de plástico.

Para muitos de nós, infelizmente, Jesus continua sendo um grande desconhecido, embora estejamos no século XXI, ou inacessível, tocável apenas através de nossos pensamentos ou imaginações que influenciam nossas emoções.

Jesus é real e deve ser tratado como tal, não está vivo e presente apenas no céu, mas palpável entre nós, podemos não vê-lo,  materialmente falando, mas sentí-Lo tal qual o vento que faz balançar as folhas das árvores nas florestas, ou o suave perfume que exalam das flores nos jardins, ou ainda senti-Lo como o calor que emana dos raios de sol derretendo todo o gelo e endurecendo todo o barro, como o coração dos seres humanos.

Jesus é real e verdadeiro, sensível, mas infelizmente relegado por nós a um relacionamento distante, frio, impessoal, metódico e interesseiro. Nosso relacionamento para com Ele tem que ser intenso e constante a ponto de sermos tachados de loucos, fanáticos e radicais.

Mas... e os escândalos?

Jesus não está ali e nem lá, Ele está aqui e agora conosco, e temos que viver e defender  esta realidade. Devemos ser ouvidos conversando com Ele com voz audível a ponto de causar estranheza nas pessoas que nos rodeiam. Devemos ser pegos testemunhando e espalhando o seu amor. Devemos ser surpreendidos sorrindo, louvando, adorando e servindo-O. Devemos pautar nosso comportamento diário de intimidade para com Ele de maneira tal, que sua presença e seja sentida, seu nome seja glorificado, seu poder manifestado e seu amor tangível.

Devemos andar tão perto de Jesus de modo a manifestar sua presença a ponto de as pessoas que nos rodeiam se sintam atraídas por Ele, não por nós e para nós, mas tão somente para Ele. Nosso falar, nosso viver, nosso vestir, tem que espelhar Jesus.

Jesus não é alguém que chegará ou que já foi, Ele está presente e como tal tem que ser tratado. Onde quer que formos ou estivermos, Jesus tem que ser sentido, a ponto de não precisarmos falar, mas tão somente pelo fato de estarmos ali, e a manifestação do seu caráter e do seu amor há de constranger as pessoas, levando-as perceberem quão distante estão de Jesus, a reconhecerem a devassidão moral e pobreza espiritual em que vivem.

Jesus é real, e não é somente alcançável através das nossas orações, seja ela intercessória, ações de graças, peticionárias ou outras, Ele pode e deve ser alcançado através de nossas vidas, do nosso testemunho, que se compraz em ouvir, que se alegra em interagir, que deseja ter experiências reais conosco.

Jesus quer ser convidado para tomar um delicioso chá da tarde, passear no jardim, sentar em nossa cama, revirar nossos arquivos, ouvir nossas piadas, ajudar a descomplicar nossos complicados quebra-cabeças, andar na chuva e encharcar seus cabelos. Ele quer opinar em todas as questões, das mais simples às mais que pareçam complexas e insolúveis. Ele quer sentar ficar conosco encostado em alguma árvore na praça observando as crianças correrem e os velhos caminharem.

Ele quer simplesmente olhar em nossos olhos, afagar nossa face, tomar nossas mãos nas suas e perguntar:
- Você entendeu?

Com certeza as pessoas não entenderão nada, balançarão a cabeça em sinal de negação ou farão um círculo com o dedo indicador direito acima de suas cabeças quando passarem por você e verem que seu braço direito, está na posição de como estivesse abraçando alguém, enquanto lindos sorrisos enfeitam seus lábios  que se movimentam  e sorriem como se estivessem conversando com alguém. Eles também não atinarão quando dos seus olhos lágrimas escorrerem para depois para depois deixarem-nos cheios de vida e alegria.

Alguns perguntarão:
- O que deu nele ou então: O que será que ele viu

 

 

Ev. Luíz Carlos de Souza




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